A violência é a terceira causa de morte no país, antecedida por doenças cardiovasculares, em primeiro lugar, e por problemas coronarianos, em segundo. Quando são consideradas as faixas etárias a violência é a principal causa de morte entre os jovens de 1 a 39 anos de idade. Esse assunto pode e deve ser discutido na escola. Entre os mais velhos, o risco de acidente cardiovascular é a maior causa de morte.
Os professores também devem se preocupar com a avaliação de crescimento das crianças e adolescentes, crescimento este que é afetado por causas externas, tendo como fator principal a alimentação. Excesso de comida e distúrbios alimentares como anorexia e bulimia são causas de problemas de crescimento.
Muitos alunos são diagnosticados com TDAH, e cabe ao professor conhecer e colaborar com os alunos e a família no processo de descoberta e contorno desse distúrbio, no sentido de orientar as famílias para lidar com um esse diagnóstico.
Um tema bastante recorrente é a afetividade infanto-juvenil, expressa também pelo início da vida sexual. É um tema muito discutido pela comunidade escolar por conta também das ocorrências de gravidez na adolescência, que tem se tornado muito comum na sociedade brasileira. Os adolescentes criaram novas formas de lidar com a sexualidade, e cabe aos professores conhecê-las, para orientá-los no desenvolvimento da autonomia nas relações afetivo-sexuais.
Outra discussão comum no ambiente escolar é a violência, tanto entre os alunos, através do bullying, quanto na relação entre estes e os professores. A violência escolar tem se tornado inclusive mortal, com notícias de armas nas escolas, e ao mesmo tempo, virtual, com o bullying na internet.
Uma questão correlacionada é o efeito das drogas na violência e no trabalho nas escolas. O comportamento dos jovens e o prejuízo acadêmico muitas vezes são decorrências imediatas do uso dessas substâncias.
A sociedade brasileira tem influenciado os alunos em outro aspecto comportamental: a sociedade da informação tem modificado as relações, e a mídia, com a força da propaganda, atinge a família através da criança.
De maneira semelhante, a atual sociedade da informação tem exigido altos níveis de excelência das crianças, exigência que vem deixando crianças com doenças que antes eram consideradas de “adultos”, como o estresse e a depressão.
Não se deve esquecer que discutir saúde na escola significa discutir a saúde da comunidade escolar, entendendo-se que não se deve esquecer da saúde do professor, que se não for levada em conta, pode significar sérios riscos a seu rendimento e a carreira.
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