terça-feira, 12 de outubro de 2010

Métodos de estudo do sistema nervoso

A Neuroimagem funcional pesquisa as propriedades físicas dos neurônios ou das redes que se formam som seu agrupamento. A dinâmica cerebral analisa o comportamento neuronal numa dada função.

 Temos o Eletro encefalograma ou EEG. É um exame utilizado para registrar as ondas elétricas cerebrais relativas a uma atividade específica.

O Magneto-encefalograma, MEG, analisa os campos magnéticos gerados pelas ondas elétricas cerebrais. Mede quaisquer alterações desses campos decorrentes de qualquer despolarização das membranas dos neurônios.

A Tomografia por emissão de pósitrons, PET. Após a injeção de um produto (rádio fármaco) gerando pósitrons. Esses pósitrons se chocam com os elétrons gerando dois raios gama.  Esses raios são detectados pelo aparelho formando uma imagem. Pode ser útil para avaliar quais os neurotransmissores que porventura estejam faltando.

A Tomografia óptica ou NIR-DOT. Injeta-se raios laser na cabeça para avaliar a oxigenação de determinada parte do cérebro. Variações na oxigenação determinam a atividade cerebral, sendo possível localizar as regiões mais ativas durante uma dada função.

A Ressonância magnética, RM, é um exame muito presente nos laboratórios de analises clinicas. É capaz de fazer fotografias (imagens anatômicas) do cérebro com alto grau de resolução. Pode, também, obter informações metabólicas, através de uma espectroscopia. Quando se detecta a ausência, ou redução, de determinada substância produzida pelo neurônio, localiza-se uma disfunção neuronal ou até mesmo a morte dos neurônios, naquela região. Pode também fazer imagens funcionais, ou seja, mostrando as áreas que entram em ação quando a pessoa realiza uma dada atividade, seja ela um movimento das mãos até o uso da memória. 

A tendência atual é a das técnicas multimodais, ou seja, a soma de esforços das técnicas de investigação para a obtenção das informações necessárias pra cada situação.

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