Material didático composto para complementação pedagógica e palestras
Monahyr Campos - OMB 52143 - Músico, Compositor e Intérprete
Professor universitário c especialização em musicalização infantil;
Pós-graduado em Ética, Valores e Saúde na Escola;
Mestrado em Análise do Discurso e diversos cursos de extensão na
área de neurociências, psicopedagogia e educação inclusiva.
"A primeira e mais geral definição obtida sobre o significado desse conceito veio da constatação de que no mundo existem duas “coisas”: as naturais e as artificiais. As “coisas” naturais são aquelas cuja existência não depende de uma intervenção do homem, elas pré-existem ao homem, isto é, não foram criadas ou produzidas por ele. Às “coisas” artificiais ou às criaturas do homem dá-se o nome de cultura. (...) A educação é uma tarefa especificamente humana: só os homens educam seus semelhantes. Quem não entende a diferença entre o humano e o animal não está preparado para educar o homem e nem compreende a barbárie contemporânea. Confundir o homem com o animal tem conseqüências drásticas: uma delas é confundir educação com adestramento e a outra é eliminar da educação o seu caráter de emancipação, reduzindo-a apenas à adaptação." José Geraldo Pedrosa[1]
Estudaremos a seguir, alguns temas pertinentes ao exercício pedagógico de inserção da música no cotidiano do educador.
Cada educador é único e cada um viveu as mais diversas experiências em sua vida. As informações aqui explanadas, tem como grande objetivo, somar-se ao que cada um traz como bagagem intelectual, para, juntos, construirmos ambientes de trabalho mais prazerosos e produtivos.
Lembrem-se: Ninguém substitui o educador. No entanto, o educador não é infalível e não é perfeito. Façamos de nossas imperfeições nosso material mais valioso. Creio que todos concordam que errar é humano, logo, tudo aquilo que nos mostra nossos defeitos, nos torna mais humanos. E é o que nos permite crescer e aprender.
Bons estudos!
Ass. Monahyr Campos
1 - O papel do professor
"O ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limitada, escapa-lhe a dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade instigante da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida" (PCN: arte/ MEC, página 21).
Introdução:
Às vezes, nossa dedicação e entrega ao ato de ensinar nos faz esquecer que a criança desenvolve muitas de suas habilidades simplesmente explorando o mundo à sua volta.
O modo como conduzimos uma atividade qualquer pode levar a muitos resultados distintos. Ao identificar qualquer dificuldade em nossos alunos, tendemos a nos entregar de corpo e alma à tarefa de ajudá-los e, muitas vezes, interferimos nos processos deliberadamente, o que pode limitar os resultados.
A criança aprende brincando:
Há poucos anos, uns trinta, eu diria, era comum ouvir os pais afirmarem que brincar era perda de tempo. Na verdade, essa idéia ainda persiste em muitas pessoas. O ser humano existe há aproximadamente 200.000 anos. E o ensino, como nós conhecemos, há pouco mais de 4.000. Antes disso, as crianças aprendiam brincando entre si, imitando os adultos e criando seus brinquedos.
Ver o mundo com olhos de criança:
Para uma criança, tudo é novidade. Isso permite que ela explore as situações sem medo, sem bloqueios. Essa característica é fundamental no processo de aprendizado. Se o educador compreende essa especificidade e a insere em seu cotidiano, automaticamente seu trabalho se torna mais fluido e mais criativo. Isso atrai as crianças.
Questões de método:
Todos sabemos que não há fórmulas mágicas. O que o melhor dos especialistas pode fazer é dar sugestões. Eu sempre sugiro que haja um diálogo entre as partes. As crianças sempre têm muito a ensinar. E o melhor educador é sempre aquele que facilita o processo. Exercite sua habilidade de formular perguntas. E deixe seus anjinhos formularem as respostas.
A criança entende?
Essa é a grande pergunta que todo educador é estimulado a se fazer constantemente. Qual a idade ideal para se ensinar algo? Em termos de arte, acredito que a questão é mais simples: não devemos questionar se ela entendeu, questionemos como ela entendeu. Provavelmente nos surpreenderemos com as respostas. O grande desafio não é o que mostrar à criança e sim, como mostrar. Descubra um modo apropriado de abordar o tema e prepare-se para boas surpresas.
Coloque uma música instrumental para os jovens ouvir atentamente. Depois converse com eles, de forma que eles expressem o que imaginam que o autor queria transmitir. Explore de tal forma que haja múltiplas interpretações possíveis.
Música é movimento:
Peça a alguém para tocar ou cantar uma música sem se mover. Chegará à inevitável conclusão de que é impossível. Fazer ou ouvir música é uma boa hora para exercitar o corpo ou os ouvidos e a concentração.
2 - Ampliando o repertório
Uma canção comunica muito mais do que as idéias contidas em sua letra:
Sempre pergunto o que leva as pessoas a ouvirem canções em idiomas que não entendem. E, por outro lado, costumo avaliar como boas as canções cujo instrumental acrescenta significado à letra.
Seleção de repertório:
Se levarmos em consideração o que vimos até aqui, veremos que cada educador pode, tranqüilamente, selecionar o repertório de acordo com sua turma ou com o perfil de seus alunos, ou ainda, de acordo com temas interdisciplinares que se complementarão ao longo dos encontros. Eu acredito muito na diversidade. Mesmo não gostando de um determinado ritmo musical, de um cantor ou de um grupo, não podemos impedir a criança de formar seu próprio juízo sobre a obra.
Sobre o mau-gosto:
Vivemos tempos difíceis. A arte sempre foi o meio de expressão mais sublime do ser humano mas, agora, é tratada por muitos apenas como mais uma mercadoria. Temos de tudo pra todos os gostos. Quanto à música, mais especificamente, eu proponho uma separação simples: Separemos aquilo que é nocivo às crianças - o que ensina coisas impróprias ou que destrói os valores que considerarmos essenciais ao ser humano. Quanto à qualidade da música ou da letra, só o acesso à diversidade pode habilitar uma pessoa a escolher bem.
A respeito das datas especiais:
Muitos professores de música ou de artes ficam presos às datas comemorativas. Trabalham o ano inteiro em função do Carnaval, depois, Páscoa, 13 de maio, Dia das mães, Festa junina etc. Acredito que, no ensino das artes, o mais importante é o processo. É importante mostrar os resultados de seu trabalho, mas se se trabalha em função de um objetivo específico, a caminhada fica desgastante e cansativa. Se for possível, mostre aos pais, no evento comemorativo, o que você vem trabalhando com as crianças. Mostre o processo e todos perceberão os resultados.
3 - Conceitos teóricos
As sensações musicais:
As artes, em geral, trabalham com regiões de nosso cérebro que desconhecemos, ou conhecemos pouco. É comum vermos definições que afirmam que a arte comunica o indizível - aquilo que as palavras não conseguem dizer. Pois bem: não tentemos encarcerar uma canção, uma música instrumental ou uma pintura abstrata, assegurando que ela diz isto ou aquilo. A mesma pessoa, em diferentes momentos da vida, ouvirá uma mesma canção e experimentará sensações diversas. Deixe os artistas brincarem com sua imaginação. Estimule a imaginação dos pequenos.
Teoria:
Não é possível exigir que o professor tenha noções teóricas sobre música. Mas, já que estamos aqui, faremos uma pequena exposição de idéias:
No mundo ocidental, a música surge de um matemático, Pitágoras, e não é à toa que isso acontece. De fato, as noções de matemática são excepcionalmente úteis no mundo da música e vice-versa.
Música é, antes de tudo SOMA!
Basta somarmos dois sons, ou dois ruídos, intencionalmente e, teremos um princípio de música.
É possível afirmar que música é a soma de sons (ou ruídos) organizados.
Alguns conceitos:
Melodia: A parte cantada das canções ou os solos são exemplos de melodia. Sempre que organizamos os sons (ou ruídos variados) em seqüência, um de cada vez, criamos uma sequência melódica.
Harmonia: O som do violão, suas várias cordas tocadas ao mesmo tempo ou as teclas do piano. Sempre que organizamos os sons em bloco, vários de cada vez, formamos a harmonia de uma musica.
Ritmo: A sequência de batidas de uma escola de samba ou as palmas que acompanham determinadas cantigas formam seu ritmo. Sempre que organizamos os sons ou ruídos em ciclos regulares, repetindo-os.
Essas palavras fazem parte de nosso cotidiano. São usadas o tempo todo por educadores. Muitas vezes, fora do campo de ação específico da música. Façamos o seguinte exercício:
Busque em seu cotidiano, um exemplo do uso do conceito de ritmo.
(...)
Faça o mesmo com o conceito de harmonia.
(...)
Agora, com a idéia de melodia.
(...)
· Proponho aqui, pensarmos na idéia de ritmo de aprendizagem. Todos aprendemos (na teoria) que devemos respeitar o ritmo de aprendizado de nossos alunos. Ritmo pressupõe regularidade. Repetição. Logo, se conhecemos profundamente nossos alunos, compreenderemos seus ciclos regulares de aprendizado, correto? Infelizmente não é tão simples. Fica aqui, um ponto para reflexão. O ser humano não mantém um ritmo regular nem em suas batidas do coração. Varia de acordo com vários fatores externos e internos.
· Façamos o mesmo com a idéia de harmonia. Dizemos que um determinado ambiente está harmonioso quando está tudo calmo, não é mesmo? Um aluno que trabalha em harmonia com os colegas é aquele que respeita o seu semelhante e segue com dedicação as orientações do professor, ok? Harmonia pressupõe diversidade. Vários sons iguais, organizados em bloco não fazem uma estrutura harmônica: Criam, quando muito, uma base rítmica. Ou seja, quem procura harmonia não pode sonhar com uma classe ideal em que todos são alunos dedicados e respeitosos. Harmonia é fruto da soma das diferenças, diferenças convivendo em paz.
· E a idéia de melodia? Por qual motivo não é utilizada no cotidiano do educador? Poderíamos dizer que a seqüência de sons que compõem uma melodia pode ser comparada à seqüência de ações e episódios que compõe a vida de um ser humano (ou um aluno). Fica a pergunta: se conseguirmos, de fato, respeitar o ritmo de cada aluno, se esperamos que ele aprenda a conviver em harmonia com os colegas, o que falta para auxiliá-los a construir sua melodia, sua história pessoal?
4 - Parâmetros Curriculares
O fazer musical
A música sempre esteve associada às tradições e às culturas de cada época. Atualmente, o desenvolvimento tecnológico aplicado às comunicações vem modificando consideravelmente as referências musicais das sociedades pela possibilidade de uma escuta simultânea de toda produção mundial por meio de discos, fitas, rádio, televisão, computador, jogos eletrônicos, cinema, publicidade, etc.
Qualquer proposta de ensino que considere essa diversidade precisa abrir espaço para o aluno trazer música para a sala de aula, acolhendo-a, contextualizando-a e oferecendo acesso a obras que possam ser significativas para o seu desenvolvimento pessoal em atividades de apreciação e produção. A diversidade permite ao aluno a construção de hipóteses sobre o lugar de cada obra no patrimônio musical da humanidade, aprimorando sua condição de avaliar a qualidade das próprias produções e as dos outros.
Composições, improvisações e interpretações são os produtos da música.
O processo de criação de uma composição é conduzido pela intenção do compositor a partir de um projeto musical. Entre os sons da voz, do meio ambiente, de instrumentos conhecidos, de outros materiais sonoros ou obtidos eletronicamente, o compositor pode escolher um deles, considerar seus parâmetros básicos (duração, altura, timbre e intensidade), juntá-lo com outros sons e silêncios construindo elementos de várias outras naturezas e organizar tudo de maneira a constituir uma sintaxe.
Ele pode também compor música pela combinação com outras linguagens, como acontece na canção, na trilha sonora para cinema ou para jogos eletrônicos, no jingle para publicidade, na música para dança e nas músicas destinadas a rituais ou celebrações. Nesse tipo de produção o compositor considera os limites que a outra linguagem estabelece.
Uma vez que a música tem expressão por meio dos sons, uma obra que ainda não tenha sido interpretada só existe como música na mente do compositor que a concebeu. O momento da interpretação é aquele em que o projeto ou a partitura se tornam música viva. As interpretações são importantes na aprendizagem, pois tanto o contato direto com elas quanto a sua utilização como modelo são maneiras de o aluno construir conhecimento em música. Além disso, as interpretações estabelecem os contextos onde os elementos da linguagem musical ganham significado.
As improvisações situam-se entre as composições e as interpretações. São momentos de composição coincidindo com momentos de interpretação. Na aprendizagem, as atividades de improvisação devem ocorrer em propostas bem estruturadas para que a liberdade de criação possa ser alcançada pela consciência dos limites.
Um olhar para toda a produção de música do mundo revela a existência de inúmeros processos e sistemas de composição ou improvisação e todos eles têm sua importância em função das atividades na sala de aula.[2]
É possível compor com as crianças?
Justamente por ter um olhar diferente sobre o mundo, a criança tende a criar o tempo todo. E essa é a brincadeira mais mágica! Experimente pedir às crianças, que criem uma música. Pensem num tema gerador e as auxilie. Faça-os brincar de compositores. Peça que imaginem como determinada canção foi criada. Questione se a pessoa criou em cinco minutos, ou se precisou insistir, refazer, recomeçar etc.
Ajude-os a decidir o que querem falar. Depois, explore as possibilidades: como vamos falar sobre este tema? Peça sugestões: o que você sugere, agora? Uma vez criada uma letra, ou o esboço de uma, peça sugestões de como ela seria cantada. Parte por parte. Tente desestimular que cantem a letra em cima de qualquer melodia famosa: a idéia é que eles percebam que podem criar. Leve um gravador e grave ao término da aula, para que possam dar continuidade caso não consigam fazer na hora.
Lembre-se: Você não precisa ter conhecimentos musicais para fazer uma música. Assim como não precisa ser pintor para fazer uma pintura. Se o resultado não for uma obra prima, lembre-se que, o mais importante é o fazer. Estariam todos aprendendo muito.
5 - Dificuldades de aprendizagem
Palavras de Paulo Freire
O professor afirma: "Sou tão melhor professor, então, quanto mais eficazmente consiga provocar o educando no sentido de que prepare ou refine sua curiosidade, que deve trabalhar com minha ajuda, com vistas a que produza sua inteligência do objeto ou do conteúdo de que falo" (FREIRE, 1996, p.118). Nesse sentido, o professor deve dar suporte ao aluno, com o intuito de levá-lo a superar as dificuldades. Tal afirmação opõe-se a postura da escola que diante das dificuldades dos alunos, atribui a culpa aos mesmos e aos pais. Ainda segundo Freire (1996): "[...] a boniteza da prática docente se compõe do anseio vivo do docente e dos discentes e de seu sonho ético". (p. 25) Dessa forma, nota-se que no novo contexto educacional, o professor deve estar se capacitando para desenvolver uma prática efetiva, que permita aos alunos o desempenho das suas competências e habilidades.
Muitas vezes, o professor espera um auxílio em seu dia-a-dia na escola que beira a intervenções médicas. Ao professor não cabe resolver os problemas cognitivos de seus alunos. A ele, cabe ajudar o aluno a superar as barreiras que essas dificuldades impõem em seu caminho.
Quando dizemos que o aluno tem dificuldades, estamos afirmando que ele é capaz mas que a este aluno, as pedras no caminho parecem maiores, por um motivo qualquer. Saber qual é o motivo pode e deve ajudar na definição de estratégias. O que acontece é que, ao professor “comum”, o diagnóstico, geralmente paralisa.
6 - A importância da música na sala de aula:
A importância da música e das artes na sala de aula
Existem inúmeros estudos que relacionam a música a um melhor desempenho dos alunos. A simples presença de um aparelho tocando Mozart em sala de aula, segundo esses especialistas, estimula os neurônios, facilitando o aprendizado. Por outro lado, fala-se muito dos ganhos intelectuais, mas esquecem do principal: o prazer gerado pela música.
“No compasso das batidas de um tambor ou dos sopros de um trompete, a diretora Marli Simacek, de 48 anos, com freqüência se surpreende ao ver a banda dos alunos da escola em ação. A surpresa maior não vem das notas musicais, e sim da mudança de comportamento à frente dos instrumentos.
- É da água para o vinho. A gente até usa essa postura (na banda) para tentar mais disciplina dentro da classe - diz a diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Rodrigues Alves, no Tucuruvi, na zona norte da capital.
Um estudo que se propôs a medir o impacto da música na educação de crianças aponta na mesma direção testemunhada pela diretora. E vai além: ecos de uma iniciação musical podem influenciar também no rendimento escolar.
- Na periferia, violência e falta de comunicação dificultam o trabalho de professores e diretores. A música dá uma alternativa (de comunicação) a crianças arredias a qualquer ordem. Elas vão bater no tambor como as outras - diz Flavio Comim, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e consultor do Pnud, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.
Comim fez um diagnóstico recente de núcleos musicais em escolas públicas de oito cidades brasileiras. O trabalho foi encomendado pela (nome da empresa), que formou oficinas de introdução à música nesses locais. Foram avaliadas 8 mil crianças. Metade participava do programa e a outra, não. O Índice de Qualidade da Educação construído por Comim comparou, nos dois grupos, o desenvolvimento cognitivo espacial, que ajuda em questões de lógica matemática; temporal, que auxilia alunos na compreensão de textos; e o relacionamento interpessoal dos alunos.”[3]
7 - Referências bibliográficas
Discografia:
Sai Preguiça (Maria Celeste da Silva) in Palavra Cantada - CANÇÕES DO BRASIL - O BRASIL CANTADO POR SUAS CRIANÇAS, Selo Palavra Cantada, CD/ 2001.
Escravos de Jó (Anônimo).
O Mundo (André Abujamra) in Karnak - KARNAK, Gravadora Tinitus, CD/1994.
A noite do meu bem (Dolores Duran) in Décio Rocha - TALVEZ NÃO SEJA ASSIM, MCK Ind. Fonográfica, CD/1994.
As Baratas (Darcy da Serrinha) in Daúde - DAÚDE#2, Natasha Records, CD/1997
Bibliografia (livros):
FREGA, Ana Lucia (1997). Metodologia Comparada de la Educacion Musical. Buenos Aires: CIEM – Collegium Musicum.
SCHAFER, Murray R. (1997). A Afinação do Mundo. São Paulo: UNESP.
COLWELL, Richard (Ed.) (1992), Handbook of Research on Music Teaching and Learning: A Project of the Music Educators National Conference. N.York: Schirmer Books. (Volumes I e 2)
SCHAFER, Murray R. (1992). O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP.
PAYNTER, John & ASTON, Peter (1970). Sound and Silence – Classroom Projects in Creative Music. Cambridge: Cambridge University Press.
SCHAFER, Murray R. (1997). A Afinação do Mundo. São Paulo: UNESP.
COLWELL, Richard (Ed.) (1992), Handbook of Research on Music Teaching and Learning: A Project of the Music Educators National Conference. N.York: Schirmer Books. (Volumes I e 2)
SCHAFER, Murray R. (1992). O Ouvido Pensante. São Paulo: UNESP.
PAYNTER, John & ASTON, Peter (1970). Sound and Silence – Classroom Projects in Creative Music. Cambridge: Cambridge University Press.
Bibliografia (sites):
http://www.desabafodemae.com.br/home.php?acao=eventos&subact=oucamusica
http://tecaoficinademusica.com.br/
http://pedagogia-musical.blogspot.com/2008/01/importncia-do-jogo-na-aprendizagem.html
http://www.portalensinando.com.br/ensinando/principal/conteudo.asp?id=6107&pag=2
http://marianpmatos.googlepages.com/acurapelam%C3%BAsica ***
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-37722006000200006&lng=pt&nrm=iso
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